Wednesday, May 16, 2007

“Até onde somos indivíduos?"

"Se como eu faz parte de uma sociedade capitalista em que, cada um vive mais para si que para o mundo que o rodeia, lembrando-se que vive em sociedade apenas quando necessita de um serviço ou deseja cobrar “à sua” sociedade algum direito que, mesmo não sabendo porque, julga possuir, então ainda não deve ter ponderado nenhuma vez até que ponto é indivíduo!

Pois bem, ser individuo...com certeza saberá mais ou menos linguisticamente o que este conceito abarca, sentir--se-a portanto, minimamente satisfeito e até, quem sabe, lisonjeado pela nomeação. “Indivíduo”...

À parte de um estudo mais profundo sobre a palavra, partiremos simplesmente da ideia de que ser “indivíduo”, vem do “ser individual” e, portanto, único!

Aposto que gosta de se sentir único para alguém ou em algumas situações. Assim sendo, cada um seria, à sua maneira parte integrante e enriquecedora da sociedade!

Pois bem, então e se ser individual passasse a ser, simplesmente uma forma de o identificarem como parte da massa dessa sociedade que o intitula de “indivíduo”? «Aquele “indivíduo” que fez...», «aquele individuo que disse...», etc.

Será que se fossemos de facto indivíduos, havia best sellers? Discos de platina? Roupa e acessórios de moda?

“Não é a força das vontades individuais que afecta a força social, mas sim, a força colectiva que afecta e direcciona as vontades individuais.”

Diariamente somos levados a crer que somos donos da nossa vontade, que temos gostos e modos de agir individuais que nos caracterizam e que apenas fazem parte de nós.

Talvez parte disto seja verdade mas, se observarmos bem cada um dos nossos pensamentos, reacções...ou já vimos alguém faze-lo, ou é reflexo ou semelhança de algo que já vimos e adaptamos!

O que lemos foi escrito por pessoas que vivem em sociedade: só podemos lê-lo porque a sociedade nos ensinou a ler; aquilo que a leitura deixa em nós vai ser mais uma das marcas da influência da sociedade...só vamos comprar um livro porque em sociedade foi entendido que seria rentável publicá-lo, e só o escolhemos porque em sociedade compreendemos a sua importância ou ganhámos gosto pelo seu conteúdo...este é um só exemplo da força social em nós e do seu reflexo da criação de personalidades e mentalidades que marcam sociedades e épocas históricas!

Assim sendo, as acções sociais são a parte visível dos fenómenos sociais.

Não há uma fórmula para a percentagem de individualismo que cada um possui em si mesmo, nem esta dissertação é uma tentativa de se verificar qualquer teoria...a minha pequena reflexão serve apenas para eu mesma verificar o quanto esta mesma sociedade me envolve e influencia e que a “ser social” é estar envolto num todo que não sou só eu e ser também parte do todo que os outros são!

Em sociologia um tema leva a outro e tal como as pessoas, cada um dá a outro algo para que se possa completar e fazer sentido!"

MiRamos

Tuesday, May 15, 2007

Posso dizer! Sociologia...

Falar em sociologia é falar em sociedade,
que é falar em estrutura organizada de pessoas,
que é falar em relações interpessoais,
que é falar em vidas que se cruzam,
que é falar em problemas comuns,
que é falar em busca de soluçóes,
que é falar em Filodofia,
que é pensar sobre tudo isto,
o que se sente, o que se vê e o que se vive,
que é falar em pessoas que passam por isso,
que é falar em pessoas que o vivem e o partilham entre si,
que é falar,em sociedade,
que é falar em sociologia.

Parece dificíl? para mim é...ainda estou no início...